Resolvi deixar meu filho trancado no quarto...


Esta semana a minha filhota pediu pela centésima vez para assistirmos “Frozen”.

Bora ligar TV e clicar no Netflix!

Fico impressionado toda vez que o vejo, pela história, qualidade gráfica, trilha sonora, construção de personagens, virada da fábula (não temos princesas tão tradicionais como Branca de Neve de 1937) e por fim a relação dos pais com Elza e a Ana.

Neste texto me concentro na relação da Elza com seus poderes congelantes e seus pais.

Após uma brincadeira entre as irmãs (Ana e Elza) acontece um incidente mágico, os pais recorrem aos trolls para resolver a situação. Além de resolver o troll ancião dá um alerta a Elza:

Existe beleza nos seus poderes, mas há grande perigo. Portanto você precisa controlá-lo e o medo é o seu pior inimigo.

Prontamente o rei se compromete no auxílio da sua filha, mas o que de fato ele fez?

Trancou os portões da cidade, limitou pessoas a conhecer sua filha, limitou o contato dela com o mundo, além esconder os poderes de todos, inclusive da sua irmã.

Será que diante de um incidente, dificuldade, problema físico ou mental do meu filho eu o isolo?

Isso fica evidente quando os poderes da pequena Elza ficam ainda maiores e seu pai presenteia com um par de luvas com a seguinte condição “encobrir, não sentir e não deixar saber” impondo uma situação de exclusão por medo dos poderes.

Te pergunto: 
  1. Porque isolei meu filho?
  2. Tenho vergonha da condição dele?
  3. Tenho medo de preconceito da de quem ele é, condição, dons e seus talentos?
O que eu poderia fazer para ver a luz do meu filho brilhar? 
  • Ouça o que ele tem a dizer, sentimentos e necessidades;
  • Seja paciente e demonstre felicidade em suas conquistas, vitórias e desenvolvimento;
  • Abrace em momento de desilusão, derrota e perda;
  • Seja vulnerável, demonstre seus sentimentos e necessidades;
  • Seja honesto;
  • Seja um exemplo;
  • Mantenha perto da família, amigos e escola;
  • O que disser e prometer cumpra, isto aumentará a confiança e segurança dele;
  • Dê afeto;
  • Encoraje;
  • Ensinando perdão não haverá culpa quando errar.
  • Busque potencializar seus talentos, dons e habilidades, criando novas brincadeiras, passeios diferentes, conversar informais e etc.

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