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Mostrando postagens de novembro, 2018

Resolvi deixar meu filho trancado no quarto...

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Esta semana a minha filhota pediu pela centésima vez para assistirmos “Frozen”. Bora ligar TV e clicar no Netflix! Fico impressionado toda vez que o vejo, pela história, qualidade gráfica, trilha sonora, construção de personagens, virada da fábula (não temos princesas tão tradicionais como Branca de Neve de 1937) e por fim a relação dos pais com Elza e a Ana. Neste texto me concentro na relação da Elza com seus poderes congelantes e seus pais. Após uma brincadeira entre as irmãs (Ana e Elza) acontece um incidente mágico, os pais recorrem aos trolls para resolver a situação. Além de resolver o troll ancião dá um alerta a Elza: Existe beleza nos seus poderes, mas há grande perigo. Portanto você precisa controlá-lo e o medo é o seu pior inimigo. Prontamente o rei se compromete no auxílio da sua filha, mas o que de fato ele fez? Trancou os portões da cidade, limitou pessoas a conhecer sua filha, limitou o contato dela com o mundo, além esconder os poderes de

Empatia falha...

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A empatia é o ponto central da Comunicação Não Violenta (CNV), tem origem no grego  empatheia , que significava "paixão", pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa, ou seja, a conexão é mais importante do que acertar como falar. ​ Ela gera autocompaixão e um estado de entendimento respeitoso, presença plena a outra pessoa, seguir o outro em suas dores e alegrias, além de alinhar suas intenções e compreensão em um diálogo. Mas quando há um assalto seguido de morte, quero a punição sumária ou pena de morte ao assassino, pela dor que sinto pela vítima? Não vejo um criminoso como uma ameaça, não sinto desprezo ou classifico como rato de esgoto. Entretanto, porque quero que aquele que usurpou a liberdade do outro existir apodreça na cadeia? Talvez, pois, tive empatia, compaixão e amor apenas pela vítima e não pelo criminoso. Ao ver a violência explicita, eu me importo com a quem sofreu e suas consequências e quero que punição sobre isto! Porque

Minha filha é uma medrosa

Minha filha é uma medrosa , foi a frase de uma mãe para sua filha. Ouvi ao brincar com a Clara no parque aqui do prédio. Ao balançar a Clara na gangorra com força, no início esboçou uma cara de medo. Eu: Clara olha para mim! Clara (olhou para mim) Eu : CORAGEM! Clara (sorriso, gargalhada e cabelo voando). Nesta hora chega uma menina e brinca na gangorra ao lado. Mãe: Nossa como sua filha é corajosa, a minha filha é uma medrosa. Tem medo de altura, de cachorro, de gato e até de jogar bola. Eu (silêncio e uma risada sem graça, infelizmente não consegui ser honesto em meu sentimento de frustração e necessidade de liberdade, divertimento e autenticidade). Eu (com o coração cheio de compaixão pela menina): olha garota, pode ir no seu tempo. Quero dar uma sugestão: ao balançar vai dando impulsos pequenos para ir mais alto, mas devagar. Menina (depois de dois ou três impulsos): NOSSA que divertido. Eu (satisfação e felicidade por ver a menina se divertindo)

O amor acabou? Será que tenho uma relaçãozinha estática e frágil?

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Estou casado há 07 anos e passei bons e péssimos momentos, mas de fato o que me faz chegar até aqui foi um compromisso de envelhecermos juntos, buscar a felicidade mútua e escutar o outro, é fácil? Nem um pouco, mas necessário para uma boa vida. Nasci em uma cultura de julgamento entre o certo ou errado, quem é bonzinho ou muito mal, quem deve ser recompensado ou punido e assim vai. Nesta caminhada aprendi que a culpa, gera relações estáticas e sem vida. Ai te pergunto: Porque não torna a vida do outro melhor? Ou tornar a minha vida melhor? Porque não atender as necessidades do casal de forma mútua? Faz sentido? Se não faz sentido ou não te atrai por uma busca uma boa relação, segue dicas preciosas para transformar uma relação duradoura em uma relaçãozinha frágil e sem sentido:  Seja sensível ao sofrimento do seu parceiro e assuma todas as responsabilidade do outro; Busque o tempo todo classificar quem acerta ou erra, e faça uma lista quem fez o que e para quem, e s