Que tipo de doador eu quero?


As ONGs possuem uma lógica emancipatória e transformadora, e comumente necessitam de recursos de terceiros, colocado à disposição por meio de doações, por este motivo a captação de recursos é uma arte de mobilização constante de pessoas e dinheiro.

Por isso, é importante que as abordagens de captação de recursos reflitam os valores da organização, e que sua aplicação seja estrita na organização, nas causas e projetos, assegurando aos doadores e beneficiários que os donativos sejam tratados com respeito e transparência.

Mediante aos valores da organização, sugiro algumas reflexões:
  • Que tipo de doador eu quero?  
  • Será que vale a todo custo, forçar a captação de pessoas a doarem para minha causa? 
Sintomas de uma doação forçada:
  1. O pedido de doação é uma exigência;
  2. Medo dos rótulos de egoísta;
  3. Medo da culpa e vergonha; 
  4. Medo de causar dor ao outro;
  5. Comprometimento fingido;
  6. Exigência de gratidão obrigatória, eu fiz e preciso ser agradecido;
  7. Não vê valor e satisfação na doação;
  8. Perda da alegria em doar de coração
E porque isto? Nossa cultura é educada para abdicar o que sinto e necessito, por este motivo cedo ou desisto das minhas vontades quando o outros ficam tristes ou magoados, gerando medo em me expressar de forma afetiva, isto me faz perde a capacidade de me identificar com o outro.

Você já analisou as doações da sua ONG?

Será que as doações viraram um dever ao seu parceiro? 

Eles doam só porque entendem que é a coisa certa a fazer?

A relação entre ONG e doadores está boa?

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