Que tipo de doador eu quero?
As ONGs possuem uma lógica
emancipatória e transformadora, e comumente necessitam de recursos de
terceiros, colocado à disposição por meio de doações, por este motivo a
captação de recursos é uma arte de mobilização constante de pessoas e dinheiro.
Por isso, é importante que as
abordagens de captação de recursos reflitam os valores da organização, e que
sua aplicação seja estrita na organização, nas causas e projetos, assegurando
aos doadores e beneficiários que os donativos sejam tratados com respeito e
transparência.
Mediante aos valores da
organização, sugiro algumas reflexões:
- Que tipo de doador eu quero?
- Será que vale a todo custo, forçar a captação
de pessoas a doarem para minha causa?
Sintomas de uma doação
forçada:
- O pedido de doação é uma exigência;
- Medo dos rótulos de egoísta;
- Medo da culpa e vergonha;
- Medo de causar dor ao outro;
- Comprometimento fingido;
- Exigência de gratidão obrigatória, eu fiz e
preciso ser agradecido;
- Não vê valor e satisfação na doação;
- Perda da alegria em doar de coração
E porque isto? Nossa cultura é educada
para abdicar o que sinto e necessito, por este motivo cedo ou desisto das
minhas vontades quando o outros ficam tristes ou magoados, gerando medo em me
expressar de forma afetiva, isto me faz perde a capacidade de me identificar
com o outro.
Você já analisou as doações da sua ONG?
Será que as doações viraram um dever ao
seu parceiro?
Eles doam só porque entendem que é a
coisa certa a fazer?
A relação entre ONG e doadores está
boa?
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