Minha filha é uma medrosa
Minha
filha é uma medrosa, foi a frase de uma mãe para sua filha. Ouvi ao
brincar com a Clara no parque aqui do prédio.
Ao balançar a Clara na gangorra com força, no início
esboçou uma cara de medo.
Eu: Clara olha para mim!
Clara (olhou para mim)
Eu: CORAGEM!
Clara (sorriso, gargalhada e cabelo voando).
Nesta hora chega uma menina e brinca na gangorra
ao lado.
Mãe: Nossa como sua filha é corajosa, a minha
filha é uma medrosa. Tem medo de altura, de cachorro, de gato e até de jogar
bola.
Eu (silêncio e uma risada sem graça,
infelizmente não consegui ser honesto em meu sentimento de frustração e necessidade
de liberdade, divertimento e autenticidade).
Eu (com o coração cheio de compaixão pela
menina): olha garota, pode ir no seu tempo. Quero dar uma sugestão: ao balançar
vai dando impulsos pequenos para ir mais alto, mas devagar.
Menina (depois de dois ou três impulsos): NOSSA
que divertido.
Eu (satisfação e felicidade por ver a menina se divertindo)
Saindo da gangorra, a Clara foi para um
brinquedão que é muito louco, tem escada, ponte e dois escorregadores.
Clara: vou descer o escorrega de cabeça.
Eu: Vai vai vai Clara
De repente chega a menina. Clara se coloca na
frente da menina
Eu: Desce Clara
Clara (desceu)
Eu (bato palmas e grito de alegria - Uhuuuuuuuuuuuuu)
Quem desce de costas? A menina, ao ver descendo
da mesma forma que a Clara, chamo a pequena para bater palmas para ela pelo ato
de ousar em descer o escorrega de forma diferente.
Aí foi um vai e vem e sempre batendo palmas
para a Clara e a menina, o meu presente foi dado quando a menina deu um belo SORRISO.
Que aprendizado levo desta situação?
- Julgamento e comparações são formas de invalidar a vida e a evolução do ser humano;
- Que pais necessitam ser os propulsores do que há de melhor nas crianças.
- Julgamento e comparação são violências invisíveis que minam a confiança, autenticidade, coragem entre tantas outras necessidades.
- Que uma linguagem violenta é estática e implica em falta de possibilidades.
- Que a comparação levará ao outro achar que nunca é bom em nada, assim não despertando as reais potencialidades do ser humano.
Vc tem toda razão. Mas devemos sempre alertar dos perigos. As escolhas devem ser deles. Se vai ou não correr os riscos. Eu dizia para o ale ñ impina na bicicleta vc pode cair. Ele treinava até ter confiança q ñ ia cair...
ResponderExcluirExcelente recomendação, dar a liberdade e suas responsabilidades. Como pais o alerta aos perigos são necessários, mas não podem ser castradores... não faça isto e nem aquilo que "PODE" acontecer isto. Feliz pelo seu feedback!
ExcluirBoa tarde Rodrigo meu filho não pode ver uma bexiga que fica com muito medo e também não usa roupa que tem botao estoi preocupada vc poderia me dar algumas dicas o que devo fazer bis sou eu a mãe do cadu
ResponderExcluirOlá tudo bem? Fico feliz com teu contato!
ExcluirGostaria de saber qual a idade do Cadú?
Curiosa para saber qual sua preocupação sobre isto? Em algum momento vc perguntou a ele o pq ele tem medo de bexiga e o motivo dele não gostar de botões?
Se quiser escrever no e-mail: r.aversa.martins@gmail.com
Um grande abraço
Oi tudo bem? Como esta o processo da bexiga e do botão com o Cadú? Abraço
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